Posso ter meu jeito de menina levada mais tenho meus dias de mulher. Posso chegar em casa mais tarde porém posso virar a noite estudando. Divirto-me, brinco, rio, mais sou responsável. Tanto que muitas vezes deixei de fazer algo que gostasse para ajudar o meu próximo, perdi as contas de quantas noites eu passei acordada pensando em problemas que nem eram meus. Não peço nada em troca com tantos favores. Mas tem que parar de me usar como se fosse uma boneca descartável, pois mesmo a boneca mais sorridente, chora escondida, porque tem que se manter forte. Contanto, sou uma trouxa, por confiar em todos e esquecer-se de mim, o meu coração de menina confia nas pessoas, já a minha mente de mulher me diz que não é para me importar. “Seja fria, trate-os com igualdade, quem pisa merece ser pisado”. Não consigo tal coisa, pois não me deixam com escolhas, é ajudar, ou ajudar. De menina mulher, de sonhadora á conquistadora. Tenho realmente que parar com isso, mas não consigo. Tenho o impulso irremediável de ajudar as pessoas, de deixa-las feliz o máximo possível. O problema é que me preocupo demais com os outros, e deixo minha própria felicidade para trás. Posso parecer uma tola, e na realidade, sou mesmo. No entanto, fui criada assim. “Ajudar ao próximo” foi uma das frases que mais ouvi de quase todos com quem convivi, então, não tive a mínima escolha. Sempre fui manipulada por aqueles que amo, hoje a possível marionete de muitos por ai. Tomo as dores dos outros como se fossem minhas, por educação talvez, por ingenuidade, com certeza. Tenho que aprender a ter iniciativa, a ter opinião, quem sabe assim, as lágrimas param de cair, por qualquer comentário besta pra única menina que leva tudo nas costas.


Autor: Desconhecido  

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